sexta-feira, 16 de outubro de 2020
domingo, 26 de julho de 2020
MENSAGEM DA COMISSÃO EPISCOPAL DO LAICADO E FAMÍLIA PARA O DIA DOS AVÓS - 26 de JULHO de 2020
Os Avós são um tesouro
São os primeiros a chegar à maternidade e reconhecem de imediato qualquer
parecença familiar. Seguram com confiança a fragilidade de um recém-nascido e adormecem birras de sono como mais ninguém. São avós. Andam
de mãos dadas pelos passeios. Ficam quietos à beira mar, enquanto as ondas
molham pés pequeninos. Compram aquele gelado, limpam os joelhos feridos
em brincadeiras de rua, dão o banho ao final do dia, à espera dos pais que
hão-de chegar. São avós.
Reparam que é preciso comprar sapatos novos, descobrem qual o brinquedo
sonhado e dizem adeus, com os olhos molhados, quando recebem abraços
demorados nas despedidas. Mais tarde, ouvem em silêncio as queixas, as
dúvidas e os sobressaltos. Compensam em amor as ausências, as zangas, as
dificuldades de pais ocupados, de vidas separadas. Conhecem os primeiros
namorados, ajudam a pagar as despesas das escolas e aquela viagem tão
desejada. São avós.
Emocionam-se com etapas vencidas, com os estudos terminados.
Preocupam-se com os fracassos, acendem velas em dias de exame, rezam
pelos seus netos. Criam laços que não conhecem limites, que não reparam na
aparência das coisas, mas que se focam na disponibilidade total, no amor
incondicional. Os avós sustentam a vida das famílias, não só porque muitas
vezes permitem a sobrevivência ou algum desafogo, mas porque são as raízes
de tantas vidas. Contam as histórias de cada passado, ajudam a perceber a
diferença entre essencial e supérfluo.
Os avós são testemunho concreto e real de outros tempos, tantas vezes
marcados por dificuldades, lutas e carências. E quando o contam, sentados à
mesa em almoços de domingo ou felizes com uma visita inesperada,
transformam histórias antigas em lições de vida. E quem os escuta com mais
atenção são os mais novos, encantados com as aventuras passadas em terras
distantes ou a descrição cuidada de uma casa, de um passeio, de umas férias.
Os avós são um tesouro.
Neste tempo que vivemos, precisamos de o dizer de forma clara, de o
defender de forma assertiva. E os tesouros são protegidos, tocados com
cuidado e admiração. Uma sociedade que não protege, não cuida, não admira
os mais velhos, está condenada ao fracasso. Porque tal como a natureza nasce
e renasce, tal como a semente cresce e é lançada à terra, assim a vida corre e
decorre. Quem é cuidado será capaz de cuidar. Quem aprende será capaz de
ensinar. Quem é protegido será capaz de proteger. Quem é amado será capaz
de amar.
Os avós são um tesouro? Se pudéssemos fazer a pergunta a Jesus Menino, se
pudéssemos ouvir Nossa Senhora a falar-nos de Seu Pai, São Joaquim, ou de
Sua Mãe, Santa Ana, talvez percebêssemos melhor a verdade deste tesouro.
Aparentemente não podemos e sabemos tão pouco sobre estes Avós…, mas
no nosso coração podemos escutar o que Jesus tem para nos dizer. E talvez,
talvez sintamos a vontade de correr para os braços de um avô velhinho, de
uma avó sozinha. Ou de rezar por quem já partiu. Ou de contar a um filho, a
uma neta, a história dos avós, dos bisavós, de todos os que nos deram a vida.
Os avós são um tesouro.
O DIA DOS AVÓS é uma oportunidade para dar graças, abraçar e celebrar
a presença dos Avós no passado e no presente, ir às próprias raízes e
descobrir neles a ternura e o amor de Deus.
sexta-feira, 15 de maio de 2020
Dia Internacional da Família
Tendo por objectivo assinalar o Dia Internacional da Família, que se celebra anualmente no dia 15 de Maio, o Secretariado Diocesano da Família da Diocese do Funchal convida-os a participar na recitação do terço que irá ocorrer na próxima sexta-feira, 15 de Maio de 2020, às 20:30 horas, no Facebook:
!!! CONTAMOS COM A V/PRESENÇA !!!
!!! Celebremos a VIDA !!!
domingo, 3 de maio de 2020
DIA DA MÃE - 3 DE MAIO DE 2020
MENSAGEM DA COMISSÃO EPISCOPAL DO LAICADO E FAMÍLIA
PARA O DIA DA MÃE - 3 de MAIO de 2020
Recordar e celebrar o Dia da Mãe, faz-nos bem a todos
Faz-nos bem, a todos, recordar e celebrar o Dia da Mãe! Voltar a ser filho renova a nossa
fraternidade.
Reconhecemos com gratidão a beleza do Amor de Mãe, que permanentemente, sabe ser Mãe,
dedicando a sua vida ao acolhimento amoroso de seus filhos, à sua educação integral, ao
acompanhamento ao longo das diversas etapas da vida, por toda a vida e com todas as capacidades
da sua vida. Como afirmou S. Óscar Romero, alguém que soube dar a vida: «A escolha de vida de uma
Mãe é a escolha de dar a vida. E isto é grande e belo!». Para os que têm o dom da fé, na maioria dos
casos, têm ainda um obrigado acrescido à sua Mãe, é que como diz o Papa Francisco «Sem as Mães,
não somente não haveria novos fiéis, mas a fé perderia boa parte do seu calor simples e profundo».
(Catequese Papa Francisco, 07-01-2015)
Por isso, celebrar hoje o Dia da Mãe é apoiar todas as mulheres que escolhem como caminho,
oferecer ao mundo os seus filhos e dar-se pela família, berço natural da vida; apoiar e proteger em
todas as circunstâncias e casos, o dom da maternidade e proclamar com o nosso compromisso, que as
Mães são verdadeiras beneméritas da sociedade, pois sabem transmitir em todos os momentos, mesmo
nos piores, a ternura, a beleza do perdão e a força da coragem. Que se enraíze cada vez mais em nós,
o compromisso de apoiar e proteger o dom da maternidade, desde os primeiros momentos da
fecundação, e em todas a fases da sua missão.
Claro que celebrar o dia da Mãe, também nos traz inquietações e incómodos interiores, quando
recordamos as Mães que são vítimas de violência doméstica, e choram os seus filhos traumatizados.
Mães que enfrentam as tempestades, e com energia e inesgotável criatividade que lhes vem dos
horizontes alargados do Amor, superam tormentos e constroem a partir das cinzas, com a sua
persistência, a bonança nas vidas de seus filhos e da sua família. Que na nossa cidadania, saibamos
assumir a exigência de mudanças de mentalidade e comportamentos face ao martírio de muitas Mães
não apoiadas nem compreendidas. Como lembra o Papa Francisco, «a Mãe, embora seja muito exaltada
sob o ponto de vista simbólico, é pouco escutada e pouco apoiada no dia-a-dia. Pouco considerada no
seu papel central na sociedade». (Papa Francisco, dia da Mãe 13-05-2018).
Neste ano acrescidamente difícil, marcado pela pandemia do Covid 19, aprendamos com as
Mães o valor da vida que delas recebemos e percebamos como é bela a cultura da defesa da vida.
Melhor do que nunca, percebemos a comparação de que Deus se serviu para nos dizer que nunca
estamos sós e abandonados, porque ele nunca nos esquece, é como as Mães: «Acaso pode uma mulher
esquecer-se do seu bebé, não ter carinho pelo fruto das suas entranhas? Ainda que ela se esquecesse
dele, Eu nunca te esqueceria.» (Is 49, 15).
Obrigado(a) a todas a Mães e feliz Dia da Mãe.
terça-feira, 28 de abril de 2020
Semana da Vida de 2020 (10 a 17 de Maio)
ORAÇÃO PELA VIDA
Ó Maria,
aurora do mundo novo,
Mãe dos viventes,
confiamo - Vos a causa da vida:
olhai, Mãe,
para o número sem fim
de crianças a quem é impedido nascer,
de pobres para quem se torna difícil viver,
de homens e mulheres
vítimas de inumana violência,
de idosos e doentes assassinados
pela indiferença
ou por uma suposta compaixão.
Fazei com que todos aqueles que crêem
no vosso Filho
saibam anunciar com desassombro e amor
aos homens do nosso tempo
o Evangelho da vida.
Alcançai-lhes a graça de O acolher
como um dom sempre novo,
a alegria de O celebrar com gratidão
em toda a sua existência,
e a coragem para O testemunhar
com laboriosa tenacidade,
para construírem,
juntamente com todos os homens
de boa vontade,
a civilização da verdade e do amor,
para louvor e glória de Deus Criador
e amante da vida.
S. João Paulo II, Evangelium Vitae, n.º 105
quinta-feira, 19 de março de 2020
DIA DO PAI – 19 de MARÇO de 2020
MENSAGEM DA COMISSÃO EPISCOPAL DO LAICADO E FAMÍLIA
PARA O DIA DO PAI – 19 de MARÇO de 2020
Pais Firmes, Fortes e Fiéis
É frequente ouvir relatos de “super mães” e “testemunhos heroicos” de
mulheres que fazem de mãe e pai, devido à ausência da figura paterna.
Haverá idênticos relatos sobre pais?
Dos escritos do grande Nelson Mandela, sobressaem algumas cartas escritas
na cadeia, onde, sem palavras de ódio ou violência, se dirigia às suas duas
filhinhas de 8 e 10 anos. A esposa acabava de ser também ela presa e, numa
dessas cartas, enaltecia perante as filhas a figura da mãe, para que não fosse
esquecida ou mal-amada porque presa. “Terão de viver muito tempo como
órfãs, sem um lar e sem pais, sem o amor e a proteção que a mãe vos dava.
Não vão ter festas de Natal ou aniversário, não vão ter presentes ou vestidos
novos… não se vão sentar à mesa com a mamã para saborear a sua comida
boa e simples… não vai estar presente para vos contar histórias (... ) O que
quero que tenham sempre presente é que temos uma mamã corajosa e
determinada que ama o seu povo de todo o coração... Não se preocupem,
meus amores, um dia vamos voltar”. Sem pensar em si próprio, quer que as
filhas não deixem apagar a imagem da mãe. Pai ausente? Ausência é não
ter amor para dar, nada a dizer!
É igualmente nobre o relato recente de um pai que, tendo perdido a esposa
ainda jovem e ficado com duas crianças de 9 e 11 anos, continuou com o
mesmo amor, a fazer de pai e mãe, partilhando com alguns amigos que não
estava preparado para muitas das novas tarefas. Para que nada faltasse aos
filhos, deixava-se ajudar. Pai só? Responde ele: “Estar só, é não se deixar
amar e não ter ninguém para amar!”
Conta um outro pai que, depois de algumas dificuldades da vida em casal e
algum tempo separados, conseguiu voltar a ler a sua própria história à luz de
Deus e dar um passo mais decisivo no casamento. Deus voltou a dar-lhe a
esposa e os filhos e, juntos, decidiram abraçar com mais força a vida de
família. Ser pai é, também, ter a humildade de “pedir perdão e
recomeçar”!
No dia 19 de março, a Igreja faz memória de S. José, esposo de Nossa
Senhora e pai adotivo de Jesus. É apontado como modelo de pai! Modelo,
porquê? Por muitas palavras ou discursos? Dele, não se conhece qualquer
palavra. Os quatro Evangelhos não relatam qualquer diálogo. Homem
silencioso, soube garantir a estabilidade necessária à mais extraordinária
família sobre a terra. Viveu para que Maria de Nazaré e Jesus tivessem uma
casa, um lar carinhoso, o conforto e a proteção necessária.
Então, porquê? Não deixa de ser uma provocação à própria fé e talvez até só
compreensível no ambiente da mesma fé. Apetece perguntar-lhe: “José, que
dizes de ti e de Maria”? Talvez respondesse: “já a conhecia e amava, mas o
projeto de família foi-me dado pelo próprio Deus que me disse ‘não tenhas
medo’ e eu aceitei!”. E que diria Maria? “Já conhecia e amava José, mas o
projeto de família foi-me dado pelo próprio Deus que me disse ‘não temas’.
Fui percebendo esse plano de Deus ao longo de toda a vida!”. Sem S. José,
aquela família não seria a mesma coisa.
Para fazer bela a família não são precisas muitas palavras, basta que cada
uma seja amor. “Não tenhas medo...”. Foi um pai fiel quando lhe apeteceu
abandonar Maria, grávida de Jesus, mas seguiu a voz de Deus. Foi pai forte
quando teve de proteger a família e emigrar para o Egito. Foi pai firme quando
perdeu Jesus na visita ao Templo de Jerusalém e o ouviu dizer que ‘tinha de
pensar nas coisas de Seu Pai’. Quanta inspiração!
O Papa Francisco tem à cabeceira uma imagem de S. José a dormir e a quem
confia, em bilhetinhos colocados debaixo da imagem, as suas intenções, para
que ele as resolva. Entretanto, o Papa dorme.... Bonita imagem! Até a
dormir, um pai como S. José continua a velar!
Nas dificuldades que as famílias hoje atravessam, pode até parecer que a
figura do pai se eclipsou. Contudo, talvez em nenhuma outra época da
história se tenha pedido tanto ao pai como hoje, e, da mesma forma, nunca
tenha havido pais tão próximos e tão capazes de presença, tão corajosos no
sacrifício, como hoje! Outros ainda não conseguem ou não perceberam
quanto valem e quanto os filhos e a esposa precisam deles.
Talvez os pais, as mães e as famílias precisem de mais ajuda e proteção. A
legislação que favorece a licença do pai no nascimento de um filho é já um
bom sinal da preocupação em envolver ou até recuperar a pessoa do pai
desde o início. Há outros, mas são precisos mais!
Numa sociedade aparentemente desorientada nos valores que suportam a
vida humana, com políticas que favorecem uma liberdade que faça os
indivíduos felizes no imediato, a sociedade precisa de famílias protagonistas,
comunidades de amor com projeto duradoiro, sem pressas e com perspetiva!
Que S. José faça ver àqueles que geraram vidas, as adotaram ou vivem outro
tipo de paternidade confiada e aceite com amor, o valor da própria vida
oferecida pelo bem dos que formam a sua comunidade familiar. Que S. José
os ajude a ter um BOM DIA DO PAI e a ser cada vez melhores pais”!
Parabéns pais!!!
Link da imagem de S. José
https://pt.aleteia.org/2015/03/19/a-imagem-de-sao-jose-dormindo-que-o-papa-franciscoguarda-no-quarto/
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020
Mensagem - Dia se S. Valentim
MENSAGEM DA COMISSÃO EPISCOPAL DO LAICADO E FAMÍLIA
PARA O DIA DOS NAMORADOS – 14 de FEVEREIRO de 2020
Saudação e desafio
Distraídos que andássemos, seria, apesar de tudo, impossível não
poisar o olhar sobre a próxima celebração do Dia de S. Valentim
/Dia dos Namorados.
Muitas são, de facto, as chamadas de atenção para a data: cores e
slogans; promoções e ofertas; e até frases oferecidas e ilustradas,
para que o amor se diga com palavras alheias, mas literárias e
românticas.
É importante celebrar o amor.
Acompanhamos, por isso, quem o faz com alegria e vontade de
percorrer e consolidar caminhos; saudamos as iniciativas que a
Pastoral Familiar de diversas dioceses promove em torno do namoro
e da educação para os afetos; e assumimos como “júbilo da Igreja a
alegria do amor que se vive nas famílias” (Amoris Laetitia,1).
O namoro, que o Dia de S. Valentim exalta, é uma etapa fundamental
para chegar ao compromisso: tempo de conhecimento mútuo, de
consolidação da amizade e de diálogo franco sobre o futuro e os valores
que o devem enformar.
Realmente, o amor não é uma técnica nem um desejo instintivo ou
narcisista. Importa reafirmá-lo perante uma sociedade atraída por
sentimentos descartáveis.
Oiçamos o Papa Francisco, num encontro com namorados: «Mas o que
entendemos por “amor”? Só um sentimento, um estado
psicossomático? Se é isto, não se pode construir sobre alguma coisa
de sólido. Mas se em vez disso o amor é uma relação, então é uma
realidade que cresce, e podemos também dizer, como exemplo, que se
constrói como uma casa. E a casa constrói-se em conjunto, não
sozinhos. Construir, aqui, significa favorecer e ajudar a crescer. (…)».
«Fase única», chamou, por seu turno, ao namoro o Papa Bento XVI.
Uma fase única que “abre para a maravilha do encontro e faz descobrir
a beleza de existir e de ser preciosos para alguém, de poder dizer um
ao outro: tu és importante para mim”.
Aos jovens namorados e aos casais que não deixam de namorar
manifestamos a nossa proximidade. E exortamos as famílias e as
comunidades eclesiais a serem companhia e apoio, de modo que os
jovens possam descobrir o valor e riqueza do matrimónio.
quarta-feira, 22 de janeiro de 2020
Dia Diocesano da Família
O Secretariado Diocesano da Família convida todas as famílias a participar no Dia Diocesano da Família que se irá realizar no dia 16 de fevereiro de 2020, no Santuário de Fátima, no Cabo Girão e na Igreja do Campanário.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2020
Próximo encontro - CPB
O arciprestado de Santa Cruz - Machico promove um encontro com o Centro de Preparação para o Batismo. Esta iniciativa terá lugar no próximo dia 12 de fevereiro de 2020 (quarta-feira), pelas 20:00 horas, no Salão Paroquial de Machico com casais animadores.
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